As alegações infundadas mencionadas no comunicado de imprensa do Mecanismo de Procedimentos Especiais do Conselho de Direitos Humanos da ONU estão afastadas dos factos no terreno. A razão por detrás da circulação destas notícias falsas é a intenção da Arménia de desviar a atenção da sua ocupação ilegal e criar a percepção de um país supostamente "vitimizado a lutar contra o terrorismo internacional".
Está provado que a Arménia registou imagens dos membros do Exército Nacional Sírio e divulgou-as na Internet como pseudo-prova. Nem estes vídeos falsos nem os comentários de pessoas pagas em troca de testemunhos, têm qualquer credibilidade ou validade.
O comunicado de imprensa feito sem esperar pela opinião da Turquia e baseado em produtos de propaganda negra de imagens falsas e notícias fabricadas, prejudicou a credibilidade do Mecanismo de Procedimentos Especiais da ONU. O que se espera do Mecanismo é que funcione de forma transparente e recolha as opiniões de todas as partes relevantes, em vez de fazer declarações tendenciosas e enganosas.
Por outro lado, consideramos positivo, mas insuficiente, que a declaração mencione que a Arménia tem utilizado combatentes estrangeiros nos confrontos. É do conhecimento geral que a Arménia destacou terroristas PKK / YPG sediados na Síria para Nagorno Karabakh. De facto, muitos terroristas de PKK, cujos nomes nos eram conhecidos, foram neutralizados pelo exército do Azerbaijão nos combates.
Como confessou o Primeiro-ministro arménio Pashinyan, muitos cidadãos de etnia arménia de países terceiros participaram nos confrontos em Nagorno-Karabakh. Teríamos esperado que os Relatores Especiais investigassem esta informação, que é apoiada com imagens em fontes abertas, em maior detalhe e a reflectissem na declaração.
Embora a declaração mencione ataques deliberados a civis, consideramos uma negligência deliberada não mencionar que fora a Arménia a fazer isto. Como declarado pelo conselheiro militar do Primeiro-Ministro Pashinyan, a Arménia atacou deliberadamente colonatos civis no Azerbaijão com bombas de fragmentação ilegais, a fim de criar o caos entre a população, tendo assim cometido crimes de guerra. A violação do direito internacional pela Arménia foi também registada pela Human Rights Watch e pela Amnistia Internacional.