As observações e reivindicações de Nikos Dendias, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Grécia, sobre o nosso país durante a sua visita à Arménia é uma nova prova da escolha da Grécia por uma política de tensão e escalada nas suas relações com a Turquia, em vez de uma boa vizinhança, diálogo e cooperação.
Estas reivindicações não encobririam fatos históricos. A Grécia não deve esquecer as atrocidades que ela cometeu na Anatólia pelas quais foi condenada a pagar uma indemnização e deve ler a história corretamente, renunciar à “ideia megali” e à hostilidade contra a Turquia.
O denominador comum da solução de todos os problemas na nossa região é a Turquia, o criador dos problemas ou o apoiante dos criadores dos problemas é a Grécia.
É a Grécia que apoia o regime cruel do Assad na Síria, o golpista Haftar na Líbia, o ocupante Arménia em Nagorno-Karabakh, abre as suas portas a todas as organizações terroristas incluindo PKK, PYD, FETÖ que cometem atos contra a Turquia, transforma o mar Egeu no túmulo dos imigrantes e prossegue políticas expansionistas no mar Egeu e no Mediterrâneo.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros grego precisa de distinguir entre o ocupante e a vítima em Nagorho-Karabakh e nas sete regiões vizinhas, e apelar à comunidade internacional para condenar a ocupação ilegal da Arménia nos territórios do Azerbaijão nos últimos 28 anos, apesar das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que exortam a Arménia a se retirar imediatamente, completamente e incondicionalmente.
A Grécia deveria abandonar estas políticas e ler corretamente a Turquia, as realidades da região e do mundo.