PR-22, 19 de Maio de 2021, Declaração do Porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Embaixador Tanju Bilgiç, em resposta a uma pergunta sobre o apelo à UE e aos seus Estados-Membros para que examinem a possibilidade de acrescentar Os Lobos Cinzentos à Lista de Terroristas da UE, de proibir as suas associações e organizações nos países da UE, de acompanhar de perto as suas atividades, no Relatório do Parlamento Europeu de 2019-2020 sobre a Turquia

Uma declaração foi feita sobre o relatório pelo nosso Ministério.

Esta formulação demonstra como o Parlamento Europeu (PE), que é suposto ser o defensor da liberdade de expressão e de pensamento, é contraditória e preconceituosa. Embora as atividades do PKK/PYD/YPG e das associações afiliadas ao FETÖ sejam toleradas por alguns estados membros da UE sob o pretexto da liberdade de expressão e manifestação, um apelo à inclusão na Lista de Organizações Terroristas da UE de um movimento legal, que se declara associado a um partido político há muito estabelecido no nosso país, e que propõe a proibição das suas associações afiliadas nos países onde operam legalmente só pode ser definido como um caso de lapsus mental. Racismo e fascismo são os conceitos que pertencem ao jargão político ocidental, e esta linha política não deve ser confundida com a percepção do nacionalismo na Turquia.

Especialmente, tais calúnias, fabricadas pela diáspora arménia anti-Turquia, bem como pelos círculos PKK e FETÖ, e utilizadas pelos políticos ocidentais para a sua agenda política interna, são inaceitáveis.

Para além das falsas alegações no relatório sobre o nosso país, um apelo à restrição dos direitos e liberdades fundamentais é outro indicador de como o PE está desligado da realidade e dos valores europeus.